Márcio Rodrigues, 36 anos. Magrão. Volante. Ex-Seleção, São Caetano, Palmeiras, Corinthians, Yokohama Marinos, Inter, Al Wahda, Dubai, Náutico, América-MG e Novo Hamburgo. Corintiano, mas colorado. Paulista, mas gaúcho. Quatro filhos. Matheus (17) e Pedro (11), tatuados nos braços. Eduarda (14) é enteada, mas conta como filha. O caçula Márcio, 3 anos, é cidadão dos Emirados Árabes.
O câncer que obrigou Magrão a extrair um testículo e sua obrigatória medicação para seguir vivo, drama pessoal desnudado após o exame positivo em um jogo contra o Inter, no Gauchão, é só mais uma dificuldade de uma vida que tinha tudo para dar errado, mas deu certo. Magrão é um sobrevivente. É o seu mérito em um país que ainda oferece muito para poucos e pouco para muitos. A cada obstáculo, um carrinho, para depois sair jogando de cabeça erguida. E muitas histórias, como o dia em que recusou salário de R$ 500 mil.
Entrevista
Magrão: o maloqueiro feliz que deu um carrinho no câncer
Volante do Novo Hamburgo relembra passado na favela e luta contra a doença
Diogo Olivier
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