O quarto dia de disputas do Rio Open foi de vitória de Beatriz Maia no simples e de Bruno Soares nas duplas. Mas o brasileiro que mais chamou atenção nas quadras de tênis do complexo montado no Rio de Janeiro foi o ex-número 1 do mundo, Gustavo Kuerten. Simpático como sempre, Guga não escapou de conversar com os jornalistas.
- O torneio está muito bom, a estrutura é excelente. Quais torneios têm uma primeira rodada cheia, com o público participando e o cenário do Cristo ao fundo? O Nadal não vem para cá só porque é uma negociação. Ele pode ir para onde ele quiser, mas ele escolhe aqui, porque é agradável e se sente bem - analisou o ídolo do tênis nacional em entrevista coletiva.
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Curtindo a vida de ex-jogador, Guga afirmou, quando questionado, que ainda não pensa em seguir o caminho de ex-campeões como o sueco Stefan Edberg, o alemão Boris Becker e o tcheco Ivan Lendl, que estão treinando grandes tenistas da atualidade.
- Não passa pela minha cabeça agora, viajei desde os 13 anos e tenho filhos pequenos. Mas acho que funciona bem o ex-jogador virar treinador. Eles têm muito o que contribuir. E se nota a diferença no jogador, no dia a dia, no comportamento, em algumas jogadas. Quem sabe no futuro - respondeu.
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Mas o catarinense já aproveitou para dar conselhos ao atual nº1 do Brasil, Thomaz Bellucci:
- Tem muita diferença entre ser um bom tenista e um bom jogador. Muitas vezes não precisa ser um excelente tenista, mas tem que jogar bem. O Bellucci tem que melhorar muito o jogo dele. Às vezes eu fazia de conta que aguentava mais três horas de jogo e na verdade não aguentava nem três games. O jogador precisa criar fatos para jogar melhor, criar alternativas, com isso ele pode evoluir muito. A gente pega no pé dele, mas ele foi 21º do mundo, ele é muito bom, e pode amadurecer mais e acho que neste ano pode voltar a ficar entre os 30 melhores - apostou.
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