Lajeadense aposta na estrela de Winck para ir longe no Gauchão

É visível a ansiedade de um técnico do Interior a pouco mais de duas semanas da estreia no Gauchão. No caso de Luís Carlos Winck a tensão aumenta porque o seu Lajeadense ao mesmo tempo joga contra o Inter a rodada de abertura do Campeonato Gaúcho e disputa o primeiro título do ano.

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A estreia do dia 1º de fevereiro, às 18h, no Estádio Alviazul, não só é tira-gosto de arrancada de temporada como vale a Recopa Gaúcha - que confronta o campeão estadual com o vencedor da Sul-Fronteira.

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Ainda que tenha conquistado a Copa Fernandão, a Sul-Fronteira e a Supercopa, uma inédita trilogia vitoriosa no curto espaço de cinco meses do ano passado, a preocupação de Winck é a reestruturação urgente do grupo com a chegada de sete recém-contratados.

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O goleiro Luiz Muller, ex-Brasil-Pel, os zagueiros Leandro Camilo, ex-Mirassol-PR, e Josias, ex-Esportivo, o volante Igor Dias, ex-Pelotas, o meia Rafael Gava, revelado pelo Inter, e os atacantes Marcel, que andava na Grécia, e Ramão, ex-Santa Cruz.

- Estamos à procura de um atacante a mais. Não conseguimos trazer o Douglas, que não obteve liberação do Juventude, fiquei desgostoso com isso. Mas temos um nome em negociação, e assim será possível começar o ano - diz Winck, que ainda dispõe de três possibilidades de reforços até fechar a listagem dos 32 inscritos ao Gauchão.

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Com a Copa Brasil e o Gauchão no primeiro semestre e Série D do Brasileirão e a Copinha no segundo, Winck tenta pensar a formação do grupo a longo prazo, a começar pela motivação da disputa de um título em uma única partida em casa.

- Se fosse em dois jogos, talvez o Inter usasse time misto aqui em Lajeado e colocasse titular no Beira-Rio. Para nós, é melhor que seja em uma decisão porque haverá força total - fala o técnico.

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Em preparação à estreia, o Lajeadense faz amistoso amanhã com o Juventude e, no outro sábado, dia 24, contra o Avenida. O clube negocia um terceiro amistoso, contra o time do Sindicato dos Jogadores.

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Entrevista Luís Carlos Winck, técnico do Lajeandense:
"As lesões do Claudio Winck são do passado"

Contra o Inter, no dia 1º, Luís Carlos Winck, 52 anos, vai enfrentar o sobrinho Claudio Winck, e o técnico Diego Aguirre, seu companheiro de Beira-Rio em 1989. Sobre o lateral, sua premonição é de que 2015 será o ano da afirmação final. Sobre Aguirre, disse que vai procurá-lo no Estádio Alvioazul pensando em indicação para futuro trabalho no Catar, onde o uruguaio andou desde 2011.

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Você tem falado com sobrinho Cláudio Winck? Qual é a situação dele?
Ele está pronto. As lesões são coisas do passado, agora que ele curou os problemas nos dentes que provocavam malformação muscular. Neste sentido, está curado e tem tudo para realizar a sua melhor temporada. Não que precise de afirmação, já provou do que é capaz. A diferença é que agora as condições estão a seu favor. 

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Você o compara ao seu estilo de jogo?
Temos uma diferença básica: eu tinha mais velocidade e ele, mais força. Mas além da força, tem uma técnica invejável. Seu tempo de bola aérea é muito bom, cabeceia bem, e isso eu não tinha. Por isso se diz que o Claudio é um jogador com perfil talhado para o futebol europeu, com estatura e porte para uma linha de quatro e com uma boa cultura tática. 

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Sobre o Aguirre, vocês têm conversado nos últimos dias?
Nós nos falamos quando ele esteve em visita ao Beira-Rio para fazer um estágio no ano passado. Conversamos por telefone e tomei informações dele sobre o mercado do Catar, onde ele trabalhou em dois clubes. Ele me pediu um currículo, ficamos de falar sobre a possibilidade de uma futura colocação no Exterior. Talvez vá falar com ele sobre agora quando o Inter vier a enfrentar o Lajeadense.

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