O presidente do Internacional, Giovanni Luigi, garante que tem documentos que isentam o clube da responsabilidade pela execução das estruturas temporárias do Beira-Rio para a Copa do Mundo. No Gaúcha Atualidade, o dirigente argumentou que jamais aceitaria uma lei de isenção fiscal para montagem das estruturas se a responsabilidade fosse do clube. O texto foi aprovado na Assembleia Legislativa na semana passada.
"Então o governo do Estado estaria agindo junto com a prefeitura ilegalmente, porque não poderia ter uma lei para tratar das estruturas temporárias se isso é uma competência de um ente privado. Então eu não conseguiria entender e acho que nem o Internacional aceitaria", afirmou.
Luigi considerou a discussão sobre quem deve pagar pelas estruturas ultrapassada e garantiu que usará as provas que isentam o Inter de responsabilidade em uma eventual contestação do Ministério Público ou da Fifa.
"Temos pareceres necessários para dizer que o Inter não é responsável. (...) Esse é um tema ultrapassado. O MP, pelo menos estadual, não fará esta cobrança", disse ao afirmar que não teme uma briga jurídica sobre o tema.
Com relação às obras, o presidente afirmou que tanto o estádio como o calçamento do entorno estarão concluídos para a Copa. Hoje está marcada mais uma reunião entre Internacional, prefeitura e governo do Estado para tratar de vários assuntos relativos à Copa, entre eles a escolha da empresa que irá gerir o trabalho das estruturas temporárias no Beira-Rio.
Ouça a entrevista de Giovanni Luigi ao Gaúcha Atualidade