Apesar de nunca ter recebido uma oportunidade na seleção brasileira, ele foi considerado um dos melhores jogadores de meio-campo nas décadas de 80 e 90. Gaúcho de Bagé, Luís Fernando Rosa Flores, o Luís Fernando, como era chamado, brilhou, principalmente, nos gramados dos estádios Beira-Rio e Mineirão. Por muitas temporadas, atuou ao lado de jogadores como Taffarel, Adílson Batista, Boiadeiro e Luís Carlos Winck. Antes de defender o Inter e o Cruzeiro, o meio-campo passou pelo Inter-SM em 1983. De um free shop uruguaio, onde fazia compras com a família, ele falou, por telefone, com o Diário:
Diário de Santa Maria - Após o fim da carreira, você não pensou em voltar ao Rio Grande do Sul?
Luís Fernando Rosa Flores - Não havia como, pois a minha família e meus negócios estão em Minas Gerais. Estou com 48 anos, tenho uma filha de 22 anos e um filho de 18 (ele não quer ser jogador, risos). Acabei me adaptando à vida longe do Rio Grande do Sul. Parei de jogar em 1998, no ABC, de Natal, logo após deixar o Vila Nova e o Cruzeiro, onde trabalhei nas categorias de base também, por seis anos.
Diário - Você ainda está trabalhando no futebol?
Luís Fernando - Sim, sou auxiliar do Enderson Moreira (técnico) no Goiás, há um ano e meio. Tivemos uma temporada bem movimentada, pois conseguimos devolver o clube à primeira divisão. Espero que a gente possa manter o Goiás nessa situação.
Diário - O que ficou de recordação do Inter-SM?
Luís Fernando - Foi o time que me comprou pela primeira vez (risos). Deixei Bagé e disputei dois gauchões pelo Inter-SM, em 1983 e 1984. Era um dos melhores times do interior e eu só guardo boas recordações. Fiquei um pouco triste em 2010, quando estive na cidade com a base do Cruzeiro, pelo Brasileiro Sub-20, e achei as instalações do Estádio Presidente Vargas ultrapassadas. Gosto do clube e tenho até hoje uma camisa (número 8) do Inter-SM guardada.
Por onde anda
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