Desde o encerramento da temporada de praia, no dia 15 de março, não há família de surfista tranquila no Rio Grande do Sul. Com o fim da fiscalização ostensiva praticada pela Brigada Militar durante a Operação Golfinho, realizada nos meses de verão, o medo de perder um filho preso em cabos de redes de pesca só passa quando a prancha volta a ser encostada na parede de casa.
A angústia, contudo, jamais acaba. Somente nos últimos quatro meses, pelo menos 15 artefatos dispostos em áreas proibidas ou localizados à deriva foram recolhidos pela polícia ou pela Federação Gaúcha de Surf, que lidera uma campanha para evitar a 50ª morte nas águas do Estado.
Para auxiliar os surfistas que se aventuram no mar gaúcho, o clicEsportes reuniu em um gráfico as principais dicas para que uma nova tragédia não ocorra, desde a preparação para a prática esportiva até o momento em que já se está dentro da água.
É possível, por exemplo, conhecer a legislação que determina a demarcação das áreas de surfe e de pesca no Estado e conferir onde ficam esses locais (em vídeo, abaixo, o presidente da FGSurf alerta sobre o local mais seguro e o mais perigoso), ou ainda assistir aos depoimentos do ex-surfista profissional e ex-presidente da FGSurf Carlos "Tuca" Gianotti Neto, que explica como fazer para não cair em "armadilhas" no oceano.
>> GRÁFICO: Perigo, tem rede no mar!
>> VÍDEO: Orlando Carvalho, presidente da FGSurf, aponta o lugar mais seguro e o mais perigoso para se surfar no RS