O Brasil chegou ao Chile com o peso de campeão mundial. A CBD manteve praticamente o mesmo planejamento de 58 e alguns jogadores, que já eram considerados veteranos por parte da imprensa, como Nilton Santos, Didi e Djalma Santos. O favoritismo pesava e a Seleção perdeu o craque Pelé logo na segunda partida, contra a Tchecoslováquia. Lauro Quadros, que cobriu o Mundial como repórter da Rádio Guaíba, destaca que Garrincha assumiu a missão de comandar o time na conquista do bi.
- Eu me lembro, estava lá embaixo no gramado, o Aymoré Moreira dizia: "Mané, vai para a ponta!" E o Mané ia lá para o meio e gol do Brasil. Era muito criativo, um talento espetacular. Então, não tinha Pelé, mas havia Garrincha - explicou Lauro.
O apresentador do Polêmica e integrante do Sala de Redação contou ainda como o jogador recebeu inspiração da cantora Elza Soares, seu romance na época.
Bastidores das vitórias brasileiras: o bi na Copa de 1962
Lauro Quadros conta como Elza Soares inspirou Garrincha no Chile
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