Em nome das festas do seus cem anos, a Conmebol, que tem novo presidente desde a semana passada, o paraguaio Alejandro Domínguez, anistiou nesta terça-feira o Boca Juniors, que disputa a Copa Libertadores da América.
Punido com quatro jogos com portões fechados em La Bombonera, em Buenos Aires, pela insanidade de um torcedor num jogo contra o River Plate, em 2015, o time mais popular do país terá de cumprir somente uma partida na Libertadores 2016 e outra fora de casa sem sua torcida. A direção está rindo sozinha, Tévez também.
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Atletas importantes de River, Racing, como o ex-goleiro gremista Sasha, Huracán e Rosário Central também foram perdoados. O lobby argentino é o mais poderoso da América do Sul. Funciona. A Conmebol respeita a Argentina.
A anistia não é total, é parcial, só não alcançou as punições por doping, agressão física a árbitros, racismo, manipulação de resultados e corrupção (essa quero ver para crer).
Em protesto, o vice-presidente do Tribunal de Disciplina da Conmebol, Adrián Leiza, informou que deixa o cargo. Leiza é uruguaio. Tem vergonha na cara. Fora os argentinos, raros eram favoráveis ao abrandamento das penas.
Na semana passada, na posse de Domínguez, em Luque, no Paraguai, presidentes de vários grandes clubes argentinos foram aplaudir as primeiras palavras do novo presidente. Não havia uma só representante de clubes brasileiros no encontro político.
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