Na segunda-feira que passou, me garantiram: "Rochet vai jogar o Gre-Nal". O Inter estabeleceu uma rotina de treinos para o goleiro depois que as dores na região da costela voltaram a lhe impedir de treinar. Reforço muscular na área abdominal, treinos com bola dentro do vestiário, quedas em colchões de academia e até atividades no gramado em turno inverso, longe dos olhares da imprensa. Isso tem feito parte de todo o esforço charrua para jogar o clássico.
Eduardo Coudet está ansioso pelo retorno do goleiro titular. Não passa um dia sequer sem buscar informações sobre a recuperação de Rochet. Mas as respostas traziam preocupação. O protocolo de recuperação para lesões na região das costelas é repouso, fisioterapia e um tempo mínimo de parada, com zero atividade, que pode variar de um a três meses dependendo do caso. E o caso não é simples. Tanto que Rochet parou em dezembro, no início das férias, e voltou a sentir na pré-temporada.
Nos bastidores, há uma discussão interna entre comissão técnica e corpo médico, incluindo fisioterapeutas, sobre a liberação para o Gre-Nal. O lado mais forte conta com o desejo de Rochet em estar em campo domingo. Ele quer jogar!
E com Coudet, que, por ter sido jogador, sabe que a superação não está nos manuais de medicina, logo o ponto passa a ser a relevância do Gre-Nal 441. Vale a pena arriscar? Essa pergunta já foi respondida internamente por Coudet. O argentino sabe o peso que tem esse e qualquer outro grenal.
No treino fechado desta quarta-feira (21), Rochet treinou entre os titulares. “Esteve bem”, me garantiram. Se as dores não aparecerem hoje, ele voltará ao gramado para mais uma atividade, aumentando gradativamente o ritmo. Se me perguntarem: “Tu escalaria ele contra o Grêmio?”, estaria inclinado a responder "não".
O Inter tem grandes objetivos na temporada e perder Rochet por mais tempo atrapalharia. Mas as informações que recebi nos últimos dias me passam muita segurança que ele está bem e que o risco de uma nova lesão, no mesmo local, é considerado baixo. Então, bom Gre-Nal pra ti, Rochet!