O grupo de jogadores do Inter não cansa de nos surpreender. A nova "façanha" foi não marcar nenhum gol no glorioso Always Ready em 180 minutos de futebol. A derrota na partida lá na Bolívia, que foi justificada pela altitude, já não teve gols do nosso time. Na quarta-feira (26), em pleno Beira-Rio, ao nível do mar e com um dos melhores gramados do Brasil, de novo, nem um mísero golzinho contra um time absurdamente inferior e que na rodada anterior havia levado sete.
Foi um verdadeiro show de horrores, principalmente por parte de alguns jogadores que mais pareciam estar jogando uma pelada de férias em vez de uma partida de Libertadores. Me falta vocabulário para encontrar palavras que definam algumas atuações individuais de quarta.
Mas, como sempre, não vou me ater a nomes, pois estamos falando de um esporte coletivo. E há um dado que mostra o quanto o preciosismo e a falta de competência foram os maiores responsáveis pelo vergonhoso empate: criar mais de 20 situações e não fazer um único gol me parece algo que tire a responsabilidade do treinador sobre o resultado. Ele até pode ter errado — e errou — em substituições. Mas o placar zerado passa longe de Ramírez.
Sem otimismo
Se o jogo de quarta-feira serviria para readquirir confiança de olho no início das grandes competições nacionais, aconteceu exatamente o contrário. Com o que vimos, não há nenhum motivo para se sentir otimista.