Contratado para atuar na zaga, mas tendo sido utilizado como lateral-esquerdo ou volante, Matheus Jussa deverá deixar o Beira-Rio, no máximo, no final de maio. O jogador, que pertence ao Oeste-SP, espera pela confirmação do seu futuro junto aos novos dirigentes colorados e comissão técnica, mas a tendência é de que o vínculo não seja estendido.
O atleta de 24 anos atuou em apenas cinco ocasiões pelo clube, sendo em três como titular, todas sob o comando de Eduardo Coudet, que recomendou a sua contratação. Uma das partidas iniciadas por Jussa foi o Gre-Nal vencido pelo Grêmio, no Beira-Rio, pela Libertadores. Pelas ausências de Moisés, suspenso, e Uendel, com covid, ele acabou improvisado na lateral.
Apontado como reforço pro sistema defensivo, Jussa sempre foi volante em outros times que defendeu como Vasco, Portuguesa-SP e Oeste. No Inter não conseguiu se adaptar à zaga e, com isso, não teve grande oportunidades.
Segundo o estafe do atleta, os novos dirigentes do Colorado ficaram de retornar os contatos se pretendem bancar a permanência. O novo comandante da equipe, que deverá ser Miguel Ángel Ramírez, será ouvido. Porém, pela tendência de momento, já que Jussa não atua desde a derrota contra a Universidad Católica, em 22 de outubro, no Chile, pela Libertadores, a sua saída é praticamente certa.
Mesmo com contrato relativamente longo, o acordo vai até o final de maio, uma saída precoce não pode ser descartada. Tanto pela vontade do polivalente jogador em abrir uma temporada num novo local, quanto da direção em abrir espaço no elenco para jovens.
Para adquirir 50% dos direitos econômicos do jogador, o Inter tem a cláusula de compra por R$ 1,8 milhão. Pela gestão de austeridade que prega Alessandro Barcellos, um investimento elevado não deverá ser realizado sem a certeza de que o investimento será bem aplicado.