O Inter conheceu nesta sexta-feira (23) o seu adversário das oitavas de final da Libertadores. A equipe gaúcha enfrentará o Boca Juniors, com o primeiro jogo no Beira-Rio e a decisão da vaga, na Bombonera. Os jogos têm como data-base 25 de novembro e 2 de dezembro.
Na visão do departamento de futebol colorado, enfrentar argentinos na fase mata-mata da Libertadores nunca é fácil. Porém, caso o objetivo do Inter seja conquistar a competição, não tem como escolher os adversários.
— Não temos muito o que escolher. Se almejamos algo grande da competição, teremos de enfrentar esses desafios. Ficamos do lado mais difícil das chaves. Do nosso lado está o maior número de equipes que já conquistaram a Libertadores — afirmou Rodrigo Caetano, diretor-executivo do Inter, em contato com a reportagem de GZH.
Caso o Inter consiga avançar sobre o Boca, terá pela frente o vencedor do confronto entre Flamengo e Racing-ARG. Sobre os campeões de Libertadores citados pelo dirigente, do lado colorado da chave há 18 títulos: seis do Boca Juniors, três do Grêmio, três do Santos, dois do Inter, dois do Flamengo, um do Racing e um da LDU. Do outro lado, são oito: quatro do River Plate, três do Nacional-URU e um do Palmeiras.
Apesar de dar toda a importância necessária para o torneio, Rodrigo Caetano manteve o discurso de que o Inter irá manter o foco jogo a jogo. O objetivo é ter uma boa atuação e conquistar a vitória diante do Flamengo, domingo, no Beira-Rio, pelo Brasileirão, e depois se concentrar no Atlético-GO, adversário da Copa do Brasil.
— Vamos pensar na Libertadores e no Boca mais perto do confronto. No momento, temos outras duas competições, no domingo e na quarta-feira. Quando estivermos chegando perto do jogo, vamos nos concentrar na competição continental. Nosso olhar é sempre no próximo adversário — reforçou.
O executivo colorado reafirmou que o Inter está fora do mercado, neste momento. O clube enfrenta uma situação financeira complicada, e Caetano deixou claro que o departamento de futebol trabalha com um objetivo: honrar a folha salarial de seus atletas.
— O objetivo do clube agora é honrar os compromissos financeiros. Corremos riscos de ter que atrasar os vencimentos. Por isso, não temos como contratar ninguém. Se tivermos chance de conquistar títulos, será desta forma, honrando os salários de nosso elenco — finalizou.