Adriano ganhou o apelido de Imperador quando alcançou seu auge no futebol italiano, defendendo Parma e Inter de Milão. Era tido como o grande sucessor de Ronaldo Nazário como o camisa 9 da Seleção, mas acabou retornando ao Brasil. Ainda assim, levou o Flamengo ao título nacional, em 2009. Porém, o sobrepeso e problemas extracampo fizeram com que o atacante entrasse em declínio, culminando com o rompimento do tendão de Aquiles do pé esquerdo. Foi neste cenário que, em 2013, o jogador surgiu no radar colorado.
Com o aval do técnico Dunga e do preparador físico Paulo Paixão, o Inter abriu negociações para contratá-lo. O clube, então, enviou o médico Paulo Rabello e o fisiologista Luiz Crescente ao Rio de Janeiro para avaliar o atleta de 31 anos de idade. Porém, decidiu não assinar o contrato.
— O Inter se retira de negociações em relação a Adriano. A avaliação dos médicos nos dá conta de que o período de retreinamento do jogador não está adequado à necessidade do clube — justificou o então diretor de futebol colorado, Luis César de Soutto Moura.
De fato, o tempo mostrou que a carreira de Adriano estava terminada. Ele só voltou a jogar em 2014, quando defendeu o Athletico-PR. Em 2016, ainda disputou duas partidas pelo Miami United, pela quarta divisão dos Estados Unidos, antes de finalmente se retirar do futebol de maneira definitiva.