A atuação do Inter em Ibagué, no empate sem gols com o Tolima, na noite desta quarta-feira (19), não agradou a torcida e críticas começam a cercar as escolhas de Eduardo Coudet no Colorado. Uma delas foi optar por iniciar a partida com D'Alessandro no banco, sendo que Marcos Guilherme não apresentou um bom futebol no confronto.
Segundo o treinador, a decisão pelo velocista foi tática, com o objetivo de dar maior profundidade ao ataque. Além disso, lembrou que D'Ale já não é mais um jovem e minimizou o empate fora de casa.
— Andrés (D'Alessandro) se desgastou na partida do final de semana (Gre-Nal), tem 38 anos e tem o desgaste da viagem, da altitude. Buscamos ter um pouco mais de profundidade com o Marcos (Guilherme) no ataque, mas foi um campo difícil, isso complicou. Não se pode subestimar o empate jogando fora na Libertadores. Vamos levar para casa (a decisão), onde nos sentimos mais cômodos e chegaremos descansados — analisou Coudet, em entrevista coletiva após a partida.
A confiança de fazer bonito no Beira-Rio, na próxima quarta-feira (26), traz tranquilidade a Coudet. Pelo menos era o que aparentava o comandante argentino. No entanto, o treinador admite faltar maior presença de área para o Inter.
— Temos tido mais a bola do que os adversários e finalizados mais. O que tem nos faltado é vencer. Temos de ressaltar que essa presença que vocês pedem de mais finalizações, eu também quero. Não tenham dúvidas de que seremos protagonistas nos jogos. Estamos buscando crescer — finalizou.
Confira trechos da coletiva de Coudet:
Sobre o jogo
— É uma equipe difícil, é jogo de Libertadores. Não é fácil jogar fora. Viemos de um jogo com 10 homens há quatro dias e uma viagem é complicada. A equipe vinha cansada. Sempre queremos ganhar, mas é um ponto que nos deu muito trabalho. Concordo que gostaria de ter tido mais profundidade e, sobretudo, uma maior presença de área. Levamos um empate depois de fazer um grande esforço. Agora temos de tentar resolver em casa.
Sobre a escalação de D'Alessandro
— Andrés se desgastou na partida do final de semana, tem 38 anos e tem o desgaste da viagem, da altitude. Buscamos ter um pouco mais de profundidade com o Marcos (Guilherme) no ataque. Mas foi um campo difícil, isso complicou. Não se pode subestimar o empate jogando fora na Libertadores. Vamos levar para casa (a decisão), onde nos sentimos mais cômodos e chegaremos descansados. Ainda assim, penso que terminamos mais inteiros na parte física. Também tomar riscos demais em um jogo de visitante, me parecia que o time estava jogando bem. O mais importante é nos recuperarmos, temos ainda viagem de volta, que é difícil.
Sobre evolução no Inter
— Trouxemos jogadores muito bons, caso do Boschilia e do Marcos, mas que não vinham jogando. É necessário que ganhem ritmo. O Inter tem de melhorar, mas já melhorou muitas coisas. Faltou profundidade, faltaram outras coisas, mas há uma mudança de posicionamento na equipe. Hoje, o Inter joga no campo rival. Temos tido mais a bola do que os adversários, finalizados mais. O que tem nos faltado é vencer. Temos de ressaltar que essa presença que vocês pedem de mais finalizações, eu também quero. Não tenham dúvidas de que seremos protagonistas nos jogos. Estamos buscando crescer.
Sobre as trocas
— Mas quem você trocaria (perguntou para o repórter)? Acredito que não é um mal resultado, tiramos um ponto fora de casa e vamos levar para resolver em casa.