Não foi desta vez que o Inter voltou a levantar a taça do Gauchão. Após mais uma clássico terminado em 0 a 0 no tempo regulamentar, o Grêmio foi mais eficiente nas cobranças de pênaltis e venceu por 3 a 2.
Desde 2016, o Inter não conquista o título do Campeonato Gaúcho.
Agora, o Colorado se prepara para mais um confronto na Libertadores, às 21h30min do dia 24 de abril, diante do Alianza Lima, no Peru.
Confira as notas dos jogadores colorados:
Marcelo Lomba: aos 31 minutos do segundo tempo, quando tudo parecia perdido, quando D'Alessandro e Odair já tinham sido expulsos, Lomba defendeu o primeiro pênalti da sua vida no tempo normal. Salvou o Inter ao defender a cobrança de pênalti de André. Na decisão por pênaltis, defendeu apenas o de Michel. Nota 9
Zeca: a expressão de Zeca era de pânico a cada vez que Everton começava a correr pelo seu lado. Foi auxiliado por William Pottker na contenção. E, depois, por Parede — o que acabou mudando o rumo do clássico. 4
Rodrigo Moledo: foi driblado apena suma vez. A noite toda. Batalha contra Everton, Alisson, André e Jean Pyerre. Uma atuação de luxo. 8
Víctor Cuesta: um pouco abaixo de Moledo, mas, ainda assim, esteve firme no clássico, sobretudo na marcação a André. Perdeu o pênalti. 5
Iago: fez um bom clássico do meio para trás. Quando cruzou o meio-campo, porém, poucas vezes foi feliz. 6
Rodrigo Dourado: com uma contusão no joelho esquerdo, foi para a final no sacrifício. Conquistar o Gauchão, como capitão do time, seria algo simbólico para quem aguentou no osso o descenso — e permaneceu no clube. 6
Edenilson: foi bem menos do que o Edenilson dos grandes jogos — ainda que quase tenha feito um gol, após dar um drible de futsal. Precisou cumprir uma tarefa mais defensiva, e não conseguiu conduzir o time à frente, como de costume. 7
Patrick: esforçado o jogo todo. Marcou, armou e, ao final, estava exausto, tamanho o denodo. 7
William Pottker: uma grande partida. Como auxiliar de Zeca. Um guerreiro na defesa. No ataque, porém, muito pouco produziu. Foi substituído no intervalo. 6
Nico López: passou o jogo inteiro longe da área. O Nico incisivo, arisco da Libertadores, desta vez não bateu a gol, tampouco foi área adentro do adversário. Perdeu a penalidade. 5
Paolo Guerrero: um embate com Kannemann para que Guerrero nunca mais esqueça. Conseguiu vencer o argentino em raras oportunidades. E, quando conseguia se livrar de Kannemann, caía em Geromel. E precisou jogar sozinho na área. Converteu o seu pênalti. 7
Guilherme Parede: foi o Pottker do segundo tempo. O ajudante de Zeca. No ataque, participou um pouco mais do que o seu antecessor. Porém, foi responsável pelo lance que poderia ter mudado a final do Gauchão nos 90 minutos, ao puxar o calção de Cortez e, via VAR, a arbitragem considerar pênalti. 4
Camilo: entrou no final. Para bater pênalti. E errou. 4
Rafael Sobis: outro que foi a campo para as penalidades. Acertou a sua. 6