A minha admiração — e acredito que de todos os colorados do mundo — por Andrés D'Alessandro é gigante e incontestável. A história do argentino com o Inter fala por si: Libertadores, Sul-Americana, Recopa, sete títulos gaúchos e vários terrorismos em Gre-Nais. São 10 anos (vamos fingir que 2016 foi um relacionamento à distância) de um amor absurdamente grande pela camisa vermelha.
Tudo isso escrito até aqui é muito óbvio, eu sei, mas este final de semana, ao acompanhar mais uma edição do Lance de Craque, cheguei à conclusão de que é praticamente impossível mensurar o tamanho deste homem. Pelo menos EU não sei se consigo. Que não se fazem mais jogadores com este tipo de identificação com o clube, já sabemos e já utilizamos este argumento em todas as discussões futebolísticas possíveis. E como é bom lembrar a todos que ele é nosso, né? Em todo o caso, fugindo um pouco das quatro linhas, parem para pensar na diferença que o D'Alessandro vem fazendo como cidadão de Porto Alegre. E sendo argentino, ainda por cima.
A belíssima iniciativa do Lance de Craque arrecadou verba para quatro instituições sociais. Uma partida beneficente que emocionou com o gol do Follmann e fez rir com o pedido de VAR. Muito obrigada, D'Ale, por ser cada vez mais imenso.
De volta por umas semanas
Estarei assinando a coluna Paixão Colorada por algumas semanas, enquanto o Lelê curte suas merecidas férias. Lelê, fica tranquilo que tentarei fazer jus a este espaço. Dale, Inter!