É consenso no Inter que a temporada 2019, marcada pela volta do clube à Libertadores, vai determinar a busca de reforços para o atual grupo. A reformulação passará pelo diretor-executivo Rodrigo Caetano, que admite que há posições carentes, seja em quantidade ou qualidade. O caso mais evidente é a lateral direita, em que Fabiano não tem garantia de permanência. Dudu, que não se afirmou, estará fora por mais de quatro meses em função da fratura no tornozelo. Zeca, provável titular, é visto também como potencial concorrente a uma vaga no lado esquerdo.
A lateral esquerda, aliás, é uma das duas posições em que não há preocupação para o ano que vem. Mesmo com atuações irregulares no final do Brasileirão, o jovem Iago é considerado a maior afirmação entre os oriundos das categorias de base em 2018. Seu reserva é o experiente Uendel, ex-titular e que teve seu nome pedido pela torcida nas últimas rodadas. Junta-se a eles o nome de Zeca, sonhado por muitos em sua posição de origem e para a qual foi convocado para a seleção brasileira na Olimpíada.
Outra posição em que não há dores de cabeça para os colorados é o gol. O ex-titular e ídolo Danilo Fernandes estará de volta depois da longa recuperação da lesão no ombro direito, mas retornará como opção a Marcelo Lomba, considerado um dos melhores goleiros do Brasileirão e vivendo seu grande momento no clube. Além dos dois, Daniel, de 24 anos, e Keiller, 22, completam um elenco que ainda deverá contar eventualmente com o jovem Carlos Miguel, tido como uma grande revelação na base.
Em setores como o meio-campo, não há urgência na busca de reforços, especialmente na posição de volante, mas isso pode mudar radicalmente se Rodrigo Dourado deixar o clube na janela de negociações de janeiro. No comando do ataque, não se tem a certeza da permanência de Leandro Damião, Guerrero só poderá jogar em abril, Brenner é considerado muito jovem e Jonatan Alvez é avaliado como insuficiente tecnicamente para a titularidade.