Era nítido, desde o início do jogo, que a primeira derrota em casa estava pintando: não havia marcação sob pressão e os jogadores do Atlético-MG tinham espaço de sobra pra dominar a bola, parar, pensar e avançar em direção ao gol do Inter. Fizeram isso até a metade do primeiro tempo, mas sem chegar com perigo no gol de Marcelo Lomba.
O Inter parecia um time cansado e isso também refletia nas tentativas de jogadas de ataque, que não passavam nunca da última linha da zaga mineira. Com os espaços sobrando, o Galo seguiu criando e, nos contra-ataques chegava com mais perigo. Num desses, nas costas de Fabiano — que jogava quase como um ponteiro — abriram o marcador. Foi daqueles gols que todo mundo que estava vendo o jogo sabia que ia acontecer.
O jogo só mudou quando o Galo parou — ou cansou — pra, a partir daí, o Inter pressionar e criar, mas quase sempre por cima. Com a entrada de Camilo e Rossi, o time ganhou em velocidade, começou a jogar por baixo e só não fez porque Damião foi derrubado dentro da área, sofrendo pênalti que D'Alessandro guardou. Quando parecia que a vitória viria, outro contra-ataque do Galo acabou com a invencibilidade do Inter no Beira-Rio. Era a derrota que faltava. E agora a vaga no G-4 passa a ser obrigação.
Desgastes
É nítida a queda de desempenho de alguns jogadores como Patrick, Nico, Fabiano e Iago. Odair vai ter que encontrar opções pros dois jogos que restam.