O Beira-Rio foi agitado por uma notícia da Itália, na manhã dessa sexta-feira. A polícia italiana prendeu dois homens investigados por supostamente receber propina para conceder passaportes italianos a 300 cidadãos – entre eles, vários jogadores de futebol e futsal brasileiros. Os detidos foram o responsável pela Secretaria de Estado Civil de Brusciano e o titular de uma agência de práticas administrativas da cidade de Terni. As informações são da agência italiana ANSA.
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Entre os jogadores que teriam recebido a cidadania italiana no caso, estão os colorados Eduardo Sasha, Gustavo Ferrareis e Eduardo Henrique. Há outros atletas como Bruno Henrique, ex-Corinthians e atualmente no Palermo, e Gabriel Boschilia, ex-São Paulo e atualmente no Monaco.
O empresário de Eduardo Henrique da Silva, Flávio Henrique Marcellos de Almeida, divulgou nota minutos atrás se colocando à disposição das autoridades para esclarecer o a situação de seu jogador.
– Em virtude das notícias publicadas recentemente, esclarecemos que o processo de obtenção de cidadania estrangeira do atleta Eduardo Henrique foi realizado dentor da normalidade, observando todos os trâmites legais exigidos pelo consulado da Itália – diz a nota.
Além do agente de Eduardo Henrique, o representante dos jogadores Sasha e Ferrareis, Augusto Nogueira, também defendeu o processo de cidadania italiana dos atletas.
– Sasha tirou o passaporte três anos atrás. Gustavo, há dois anos. Não sei ao certo qual a alegação da polícia, fizemos tudo corretamente, dentro das regras exigidas pela Itália. A não ser que tenha ocorrido algum problema na localidade em que os bisavós deles nasceram – afirmou Nogueira a ZH.
A assessoria de imprensa do Inter comunicou que o clube não fará qualquer pronunciamento sobre o caso, uma vez que o "processo de obtenção de passaporte é um tema pessoal dos atletas e não tem participação do clube"
*ZHESPORTES