
A contratação de Nico López pelo Inter fechada nas últimas horas da janela é apenas parte do projeto desenhado para o atacante. No acordo com a Udinese, os dirigentes previram um parcelamento para a compra dos 50% restantes dos direitos – os 50% pelos quais os italianos embolsaram R$ 15 milhões foram pagos pelo investidor Delcir Sonda.
O contrato, segundo o agente de El Diente, Pablo Betancourt, prevê que o Inter terá dois anos para comprar a outra metade dos direitos. Valores e datas foram definidos no documento. A aposta no uruguaio no Beira-Rio é alta. Acredita-se que, em dois anos, ele será um jogador cobiçado por grandes clubes europeus e poderá abarrotar os cofres colorados.
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Fez bem a direção em apostar no uruguaio. Mesmo que sua passagem pela Europa tenha sido modesta, trata-se de um jogador com DNA de atacante de primeira linha. Não foram de graça os quatro gols no Mundial Sub-20 de 2013, na Turquia, e a bola de prata na competição. Isso é suficiente para descolar dele um possível rótulo de jogador de uma única Libertadores, como foi Scocco em 2012 – o argentino acabou como goleador pelo Newell's, foi comprado a peso de ouro e saiu de Porto Alegre alegando falta de adrenalina.
Agora, o sucesso de Nico López depende também do sucesso do Inter. Ninguém sobrevive em um time desajustado ou envolvido em crise aguda. Para fazer seu projeto dar certo, a direção precisa, primeiro, arrumar a casa. Conseguindo isso, pode se sentar e esperar sua aposta buscada em Montevidéu começcar a fazer gols.
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