Falcão viu o volante Charles Rigo, 20 anos, 1m87cm, na semana passada, quando o sub-23 foi requisitado para treinar com os reservas.
Chamou a atenção não apenas do técnico, mas dos jogadores. Anderson, que um dia foi dono do lugar no poderoso Manchester United, perguntou se ele treinava sempre assim.
Nesta segunda-feira, Charles surgiu no grupo principal. Ele começou no Cruzeiro, de Santiago. Passou depois por Pelotas e SER Santo Ângelo. Meia de origem, ambidestro, já jogou de lateral-direito e zagueiro. Destaque colorado na Copa São Paulo, assinou contrato até 2020.
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Charles é o chamado volante construtor, que desarma e participa das transições. Entra na área e faz gol. Deve ficar ao menos no banco contra o Corinthians, domingo, no Beira-Rio.
A contratação de Anselmo, 27, junto ao Joinville, atrasou a chance de jovens promissores como ele. E, antes, barrou Bertotto, capitão do time bicampeão brasileiro sub-20 de 2013.
Falcão herdou tudo isso. Tem de se virar sem Rodrigo Dourado, na seleção olímpica, e Fernando Bob, expulso. Para completar, tem de usar Fabinho na lateral direita, pois William está na Granja Comary e Paulo Cesar Magalhães não aprovou.
O Grêmio, por sua vez, liberou Edinho para o Coritiba, dando espaço aos jovens da base Jaílson e Kaio. O primeiro já tem jeito de titular. O segundo entrou no domingo, contra o São Paulo, no segundo tempo. Manteve o padrão e o ritmo.
Duas políticas diferentes para uma posição que, hoje, é ainda mais essencial e complexa do que no passado.
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