A amostragem ainda é insuficiente, mas nem isso o Inter estava conseguindo. Assim, as três vitórias seguidas com goleada (Novo Hamburgo, Brasil-Pel e Glória) instigam a pergunta: o que terá mudado?
Do ponto de vista conceitual, mais jogadas pelo meio, em vez da previsibilidade da procura radical pelos lados. O repertório cresceu.
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É só ver os gols, tomando como base estas três partidas com muitos gols e troca de passes por dentro. Os cruzamentos para a área diminuíram. Houve jogo em que este índice chegou a quarenta. Diante do Xavante, foi menos de 20.
Na parte individual, a volta de dois jogadores se revelou decisiva. Um deles é o atacante Vitinho, ambidestro, como falso 9, flutuando por trás dos volantes. O medo de seu chute seco e insinuante atrai no mínimo dois marcadores, produzindo espaços para os companheiros.
O outro é o volante Fernando Bob, que organiza a saída de trás, com pouco erro no passe. Ele ajuda bastante na circulação da bola pela faixa central.
Resta saber se as mudanças se consolidarão sem retrocessos na fase quente do Gauchão.
*ZH ESPORTES