Com relação à negociação do goleiro Alisson, da maneira como está ocorrendo, há de se fazer algumas reflexões.
Não considero justo que se faça uma demonização do jogador pelo desfecho desse assunto. Conforme abordei aqui, há alguns dias, os tempos mudaram e não existe mais poesia em relação aos movimentos comerciais que envolvem o futebol.
Mas isso é insuficiente para debitarmos na conta do jogador o peso da acusação de ser mercenário. Na realidade, Alisson tem procurador que toma as decisões que julgam melhor para o seu cliente, para si e para os investidores que são sócios do Inter. Deles, não se pode esperar qualquer benevolência. Ao clube, cabe a crítica de não ter logrado êxito numa renovação antecipada.
O Inter, através do departamento de futebol, tem reiteradas vezes dito que tenta tratar disso desde fevereiro e que nunca obteve de parte do procurador qualquer aceno na direção de que iriam negociar nesse sentido.
Paixão Colorada
Zé Victor Castiel: não é justo demonizar Alisson
GZH faz parte do The Trust Project