Uma polêmica marcou o extracampo antes da partida entre Inter e Corinthians no Beira-Rio. Tudo por conta de um minuto de silêncio em homenagem a Clóvis Acosta Fernandes, o Gaúcho da Copa, morto nesta quarta-feira, aos 60 anos.
Segundo o repórter José Alberto Andrade, da Rádio Gaúcha, o minuto de silêncio seria feito como lembrança da morte do ícone gaúcho nas Copas. A Federação Gaúcha de Futebol, em conversa com integrantes da direção do Inter, teria cancelado a homenagem por receio de que Fernandes, por ser gremista, fosse vaiado durante os 60 segundos em memória ao torcedor.
- Liguei para o Novelletto para consultar sobre esse minuto de silêncio e não se sabia de nada. Não houve nada - resumiu Nilo Job, vice-presidente da FGF.
A falta de um documento protocolando o pedido de silêncio, que precisa ser enviado com 48 horas de antecedência da FGF para a CBF, teria sido responsável pelo não cumprimento da homenagem. Contudo, Job, por ser vice-presidente e o representante da FGF na partida, poderia ter assinado o protocolo autorizando o período silencioso.
- Quem decide é a Federação. O Inter não tem nada a ver com isso - disse o vice de futebol Carlos Pellegrini.
No Sala de Redação desta quinta, o repórter José Alberto Andrade, da Gaúcha, deu detalhes de como tu aconteceu:
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