A chegada de Argel nesta sexta-feira marca o fim das regalias no Beira-Rio. Nada de folgas prolongadas, treinos leves e escalas de trabalho para jogar. Conversei com os colegas do Diário Catarinense na quinta-feira. Todos foram elogiosos ao trabalho de Argel. E avisaram: os treinos do técnico são curtos, mas puxados.
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Era tudo o que o Inter procurava para fazer o time recuperar as forças perdidas no recesso da Libertadores. O trabalho de Diego Aguirre era de alto padrão até ali, só que o time se perdeu na suavidade de uma rotina mais leve.
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Argel é um trabalhador. Costuma gastar algum tempo em repetições de bola parada, me conta o editor de Esportes do Diário Catarinense, Marcos Castiel. O repórter setorista de Figueirense André Podiacki diz que se comete uma injustiça ao tratá-lo como motivador. Garante que Argel conhece muito do riscado, sabe como montar o time e comandar o vestiário. O grupo do Figueirense o adorava e o respeitava.
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A única ressalva, dizem, é o temperamento. Embora tenha mostrado evolução no Orlando Scarpelli, seu sangue aquece com rapidez. O que, convenhamos, no momento do Inter, talvez seja uma virtude.
Opinião
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Leonardo Oliveira
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