Testado nas partidas do Inter contra o Ypiranga, Avenida e Passo Fundo, o sistema de reconhecimento facial está próximo de ser realidade no Beira-Rio. A iniciativa que visa acabar com o anonimato entre locais e visitantes, além de dar mais segurança aos torcedores, pode funcionar em definitivo até o final do ano na casa colorada.
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A expectativa é que em uma eventual final do Gauchão o software funcione para conter brigas ou até mesmo para servir como um colaborador para um plano de marketing junto ao jogo.
- Temos 289 câmeras no Beira-Rio. Queremos que todos os acessos tenham câmeras. Hoje, temos apenas cases, na entrada adversária (portão 3) e no portão 7, onde entra a torcida organizada, por questão de auxiliar na segurança. Mas podemos usar para beneficiar o torcedor, como contemplar ele com alguma promoção ou liberar catraca pelo reconhecimento - resume Alexandre Limeira, vice-presidente de administração do Inter.
Saiba como funciona o sistema:
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O software consegue diferenciar 1,25 milhão de pessoas por minuto. O sistema usado nos aeroportos, pelo FBI e por empresas privadas está inserido em nove penitenciárias gaúchas. É americano, da empresa Facefirst, e foi trazido ao Estado pelo gaúcho Daniel Possebon, que representa a Facefirst no Brasil.
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Por enquanto, o reconhecimento é feito à base dos dados dos associados do Inter. Mas a administração colorada já apresentou os resultados dos testes para a Brigada Militar e Ministério Público e espera alinhar os dados com o banco de informações da polícia.
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- Pelo cadastro que já temos, dos nossos torcedores, já estamos bem seguros na questão da segurança. Não faz diferença se usa boné, deixou barba, cavanhaque, cortou cabelo, ficou careca. Com os dados da polícia, saberemos, também, quem são os tumulteiros, os impedidos de entrar no estádio - aponta Limeira.
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Segurança reforçada
Reconhecimento facial pode funcionar em definitivo no Beira-Rio até o final do ano
Sistema já foi testado nas partidas contra Ypiranga, Avenida e Passo Fundo no Gauchão
Alexandre Ernst
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