O Inter fez tudo ao contrário do que manda a cartilha na altitude. E por isso levou dois gols antes de sentir os efeitos de La Paz, a 11 e 15 minutos do primeiro tempo. Culpa de falhas defensivas que nada tiveram a ver com falta de ar. Não houve retenção de bola. Pior: o Inter cometeu o pecado do passe errado. Assim, não conseguiu se preservar. Anderson foi emblemático neste aspecto negativo. Ele ingressou no time pela qualidade, mas foi pesado, lento, imóvel. Uma caricatura. A bola ficou quadrada em seu pé. Com ele em campo, parecia Brasil e Alemanha.
Wianey Carlet: Inter só jogou meia hora do segundo tempo
Com Anderson no tubo antes do intervalo, a vida do Inter melhorou um tanto. Vitinho entrou em seu lugar, passando DAlessandro para a faixa central. Jogar aberto pela direita, onde tem de acompanhar o lateral, é injusto para o capitão, aos 34 anos. Mesmo assim, converteu o pênalti e deu o sangue. Centralizado, pôde ficar mais perto da área, tentando quebrar o jogo do The Strongest com seu passe. Com Vitinho, o Inter emparelhou parte de segunda etapa. Ele se esforçou na recomposição. Entrou na área para acertar o travessão.
Torcedor Colorado ZH: não faltou ar, faltou futebol
Alisson foi um gigante, apesar do 3 a 1. Sasha, também. Fabrício comprometeu. O terceiro gol boliviano, este sim, veio pela altitude, com o Inter pregado e sem fazer a terceira substituição para ajudar no fôlego. O Inter perdeu com justiça. Os titulares, com Aguirre, ainda não venceram este ano. E a Libertadores já começou.
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