Dida, recém chegado ao Beira-Rio, foi a maior prova da tranqüila vitória do Inter sobre o Caxias (3 a 0) no Vale do Sinos. O goleiro passou os 90 minutos sem manchar o calção cinza. Conseguiu, quem sabe, até pensar no Gre-Nal, na sua estréia contra o ex-time, nos dois jogo mais decisivos dos primeiros três meses de futebol gaúcho em 2014.
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O Inter fez o que quis com os serranos e nem brilhou. Marcou duas vezes no primeiro tempo com a naturalidade dos superiores. Administrou depois. Não precisou nem mostrar todo o poder da mais competente equipe do Gauchão, a de melhor campanha, seja com titulares ou reservas.
Wellington Paulista saiu da reserva para cumprir o papel de centroavante. O matador fulminou o Caxias duas vezes, ambas no interior da grande área como manda a bíblia de uma camisa 9. O canhoto Alex recuperou uma qualidade que estava adormecida. O chute forte, certeiro, indefensável de fora da área.
Ao vencer o Caxias em uma das semifinais, o Inter chamou os Gre-Nais decisivos, antes, às 19h30min, o Grêmio superou o Brasil-Pel. O tetracampeonato regional o atrai demais, a primeira decisão com o Grêmio em três anos é outra motivação. Os foguetes que explodiram na noite da Capital mostram que o clássico está aceso.
O clássico do Rio Grande do Sul chega a dois domingos, dias 30 deste mês e 13 de abril, com os seus melhores e mais decisivos ingredientes. Valorizar o Gre-Nal é o melhor começo de temporada que os gaúchos poderiam esperar. Os dois clubes vivem bons momentos. Seria prematuro oferecer o favoritismo aos vermelhos ou aos azuis. O Gre-Nal será imprevisível como sempre, como nos seus melhores e mais tensos domingos.
Os jogadores colorados querem jogar no Beira-Rio. A direção, nem tanto. Culpa as obras do estádio, ainda em andamento, o entorno atrasado e outros problemas com a segurança. A tendência é jogar a segunda partida decisiva na Serra.