Ídolo do Atlético-MG nos tempos de goleiro, Victor Leandro Bagy, 41 anos, inicia a partir desta terça-feira (20) uma nova fase em sua carreira. Ele foi oficialmente apresentado pelo clube mineiro no cargo de diretor de futebol, antiga função de Rodrigo Caetano, agora na CBF. Em sua primeira entrevista, o ex-Grêmio disse não ter medo de arranhar sua história e afirmou estar pronto para os desafios.
— Sei que não é fácil substituir o Caetano com o currículo que ele tem, mas vejo que é possível. Como o presidente falou, conheço o clube como poucos. Vivi conquistas, momentos turbulentos, e isso me preparou para chegar até aqui — disse.
Sua passagem como atleta, marcada por títulos e grandes atuações, o credencia como um grande nome na história esportiva do Atlético-MG. Antes, jogou cinco temporadas com a camisa do Grêmio.
Com um discurso firme neste novo desafio fora dos gramados, Victor disse ter a mesma motivação dos tempos de atleta para esta nova fase de sua vida.
— A idolatria já foi conquistada. Quem está aqui hoje é o diretor de futebol, não o São Victor. Fazendo um paralelo (entre o peso de ser atleta e diretor), existem semelhanças. Mudam os interesses, os discursos, mas o interesse é sempre o mesmo, o de buscar resultados para a equipe — declarou.
O nome de Victor ganhou força nas últimas semanas. Como gerente de futebol, ele já vinha atuando na função como uma espécie de homem de confiança ao lado de Rodrigo Caetano. Somando o conhecimento do trabalho e o seu respaldo junto aos atletas, sua escolha foi um consenso.
Como responsável pelo futebol do clube, o ex-gremista já tratou de traçar o perfil dos atletas que busca no mercado para reforçar o elenco do clube mineiro.
— Não trazemos jogador para compor. O perfil é atleta de performance, que vai brigar por posição. Queremos elevar o nível competitivo e identificar oportunidades de mercado. Falamos em qualidade, e a busca é por isso — finalizou.