A atuação do Grêmio esteve longe de ser razoável. A impressão que ficou é de que o Tricolor estava treinando. Às vezes, fico pensando que a questão emocional faz com que o time gremista jogue de forma diferenciada, dependendo do adversário. O Grêmio não subestimou o adversário Cuiabá, mas jogou o tempo inteiro deixando a impressão de que ganharia quando quisesse. Trocou passes exageradamente dentro de seu campo, foi lento na saída de bola e enfrentou alguma dificuldade diante do Cuiabá.
Por uma questão de justiça, tenho que dizer que, a partir da metade da segunda etapa, a equipe melhorou o rendimento e voltou a ter chances de marcar. Uma destas chances foi impressionante, quando Thaciano errou a cabeçada. E, numa atuação deste porte, houve poucos destaques individuais. Mas penso que Vanderlei, Matheus Henrique e Pepê, especialmente este último, se destacaram. Jean Pyerre foi muito bem no primeiro tempo e caiu de rendimento na segunda etapa. Acredito que tenha sido pelo tempo sem jogar.
Ao fim e ao cabo, o mais importante foi a vitória, principalmente porque leva a decisão com vantagem para a Arena. Acredito também, que para efeito de seguimento de competições, mesmo com o calor mato-grossense, não houve um exagerado desgaste, porque quando houve cansaço, Renato fez valer as substituições, que renovaram a parte física tricolor. Mas, o Grêmio poderia e deveria ter jogado melhor, embora aumente o número de partidas de invencibilidade.