
Após o empate do Grêmio com o Avaí em 1 a 1 na Ressacada pelo Brasileirão, o presidente Romildo Bolzan falou, especialmente, sobre um determinado lance da partida.
Aos 42 minutos do segundo tempo, com o jogo empatado, Montoya cobrou falta, o goleiro Vladimir saiu de soco e a bola bateu no braço de André Moritz. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães mandou seguir e VAR não entrou em ação.
— Vi, revi várias vezes, fiz a revisão e não tenho dúvidas que a bola bateu na mão. Se a regra é bateu é falta, não sei o que o juiz interpretou. Não sei nem se o VAR entrou. Sou um fã do VAR e continuo sendo. O que fico descontente é a falta de auditagem e checagem do VAR. É preciso tornar público aquilo que decidem ou então se viram — declarou Bolzan.
O dirigente aproveitou para relatar que falou sobre uma jogada de bola na mão com o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, com quem se encontrou recentemente. O lance citado foi na partida contra o River Plate, pela Libertadores do ano passado, onde a bola bateu na mão do atacante Borré no primeiro gol do time argentino.
— A gente nem sabe se o VAR avaliou (o lance) ou deixou de avaliar. O que acontece é que o VAR precisa ser exposto, transparente e colocado às claras, e todos aqueles que desejam saber sobre as decisões dele tenham acesso a ele — pontuou Romildo Bolzan.