Um misto quente em São Januário é o cardápio que recomendaria a Renato. Mas aposto que seria desnecessário. O próprio técnico sabe que não pode mais correr o risco de perder titulares em um cenário que ficou exíguo com a saída de Pedro Rocha, as baixas de Maicon, lesionado, e Michel, este suspenso para enfrentar o Botafogo no jogo de ida da Libertadores, e a incerteza quanto a Geromel.
Algumas definições são possíveis de antecipar. A defesa talvez tenha Kannemann ou Bressan. Léo Moura deve ser preservado porque será titular na quarta-feira, com Ramiro recuado para atuar ao lado de Arthur, e pelos seus 38 anos. É preciso administrá-lo. Nesse cenário, Edilson também se torna peça única, assim como Cortez, no lado esquerdo. Sem Michel e Maicon, não se pode correr o risco de perder Arthur.
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Renato faz mistério sobre quantos titulares usará contra o Vasco
Na frente, Fernandinho e Everton, em bom momento, estão garantidos. O mesmo podemos dizer de Luan. Mesmo que venha de longa viagem, passou muito tempo apenas treinando na Seleção, onde o ritmo é bem menos intenso. Precisa jogar. Tirando os sete minutos em campo contra o Equador, sua última partida foi contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, há 15 dias. Há ainda Arroyo, de volta depois da fratura no nariz.
Renato, assim, conta com bons nomes para fazer um misto quente no Rio. Ele sabe que qualquer erro estratégico a essa altura podem comprometer uma Libertadores que está logo ali, a seis jogos de distância.