O Grêmio vacilou no processo de contratação de Gabriel Fernández. Faltou um cuidado maior no processo de investigação do histórico do jogador. Na véspera da decisão de abortar o negócio, o diretor de futebol Saul Berdichevski revelou, em entrevista ao programa Estúdio Gaúcha, da Rádio Gaúcha, surpresa com a cicatriz no joelho esquerdo do uruguaio, herança da cirurgia, e aprofundamento dos exames. A partir daí, a cautela adotada foi a necessária.
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Cada vez mais, o futebol exige profissionalização em sua gestão. O critério extremamente rigoroso nas contratações está incluindo nisso. O Grêmio estava desembolsando US$ 1 milhão na compra de 60% dos direitos de Gabriel. Tinha obrigação de conhecer seu histórico físico e médico e, ciente dele, mandar um médico para examiná-lo em Montevidéu. Ganharia tempo (foram três semanas de negociações) e evitaria a decepção da torcida e do jogador, que ficou abalado com o desfecho de uma negociação.
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