Há uma curiosidade reveladora nos 45 gols em 22 jogos do Grêmio este ano, somando Gauchão (33), Libertadores (9) e Primeira Liga (3). Eles foram marcados por 17 jogadores, o que significa 58% do elenco, descontando os goleiros.
Na Libertadores, a artilharia é espraiada ao ponto de ninguém contar dois. Os nove na competição tiveram a assinatura de nove autores diferentes, já incluídos os da vitória sobre a LDU, em Quito. De grão em grão, a galinha vai enchendo o papo, como diz o ditado.
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Mas o que isso quer dizer, para além da numeralha incolor, insípida e inodora? Significa que o Grêmio ataca com muita gente. Está, de fato, "pisando na área’’. Não se trata apenas de uma frase de efeito de seu técnico, e sim de uma realidade quantificada.
Os zagueiros Fred e Geromel, assim com os volantes Maicon e Walace, já brincaram de artilheiro. Há os goleadores, é claro: Bobô (7), Pedro Rocha (6) e Luan (5). Mas a produção ofensiva é solidária. Não é como no passado recente, quando Barcos concentrava mais de 50% da bola na rede.
Numa frase: o Grêmio de Roger é uma democracia de gols.
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