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O Grêmio se mantém alheio ao pedido de Recuperação Judicial encaminhado pela OAS à Justiça do Estado de São Paulo. A direção, contudo, ficou aliviada ao saber que a Arena não é uma das nove empresas da construtora que serão vendidas para saldar dívidas com credores e fornecedores.
Na prática, o clube seguirá negociando diretamente com a OAS a compra da gestão da Arena. A proposta é de R$ 396 milhões, pagos ao longo de 20 anos. As bases já haviam sido aceitas pela construtora e estavam em vias de ser sacramentadas quando estourou o episódio da Lava-Jato.
Sem entrar no mérito do pedido de Recuperação Judicial, o presidente Romildo Bolzan Júnior mantém o otimismo quanto a um desfecho positivo.
- Não posso fixar o prazo, mas a Arena será do Grêmio - diz o dirigente.
As tratativas seguem sob o comando do ex-presidente Fábio Koff. O maior empecilho para a OAS segue sendo a substituição das garantias a Banco do Brasil, Santander e Banrisul, os três bancos repassadores do financiamento do BNDES para a construção da obra. Sem a Arena desonerada, o Grêmio não transfere o Olímpico à construtora para que ela dê início ao complexo imobiliário e comercial previsto para a área onde o estádio está localizado.
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