O maior problema do centroavante do Grêmio na Copa SP não é fazer gol. É conseguir chuteira para isso. O guri de 1m92cm e 87 quilos usa número 44. Até mesmo a Adidas, que fornece material para ele, padece para mantê-lo equipado. Quando aparece alguma na sua loja, imediatamente a separa para seu pupilo.
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Luis Felippe precisa recorrer a empréstimos. Já treinou com um par usado de Barcos. Em setembro, recebeu o seu, novinho em folha. No início de dezembro, aposentou-o, castigado. A saída foi usar chuteiras cedidas pelo outro centroavante do time, Nicolas Careca. Foi com elas, reforçada por alguns esparadrapos, que o guri fez um gol na estreia, contra o Rio Preto.
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A Adidas conseguiu um par numa loja do Rio. Numa operação, o agente do guri, Marcelo Vianna, enviou-a para Rio Preto por Sedex. Com as chuteiras novas, fez mais dois gols e virou artilheiro do time na Copa SP.
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Se pé grande é credencial para ser bom centroavante, Luis Felippe pode ficar tranquilo. Serginho Chulapa calçava 45. Aliás, só ganhou o apelido pelo pezão. O ex-atacante Terto se impressionou com o tamanho da chuteira do juvenil que Telê Santana havia promovido no São Paulo em 1973 e carimbou o nome.
O Chulapa gremista chegou em julho. Um grupo de investidores de Florianópolis o comprou do Friburguense-RJ e o colocou no Olímpico _ 20% dos direitos são do Grêmio. Luis Felippe chegou com cartel de seis jogos no Campeonato Carioca e cinco gols.
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