Depois dos elogios que viraram críticas ao sabor dos resultados insuficientes, Renato pisa o Mineirão em débito. O torcedor, antes inteiramente do seu lado, agora tem dúvidas. É o peso dos anos sem vitória. As convicções são frágeis. O que não for taça no armário não serve. Ninguém olha os jogadores, o grupo.
No Grêmio, se não joga Pará, farda Moisés. O reserva imediato de Barcos é Lucas Coelho. Se sai um volante titular entra Adriano. Riveros, que veio de um clube desconhecido da Turquia e naufragou no fiasco paraguaio nas Eliminatórias, no Grêmio é titular absoluto.
Vale para o Grêmio o mesmo que para o Inter. Se nenhum treinador serve, talvez o problema esteja noutro lugar. Mudar um pouco o olhar sobre as causas e buscar outros motivos podem ajudar. É mais complexo, mas quem sabe traga mais resultado.
Se o Grêmio entender que mudando de técnico vai resolver sua vida, como quando mandou Luxemburgo embora, incorrerá no mesmo erro dos últimos 12 anos.
Colocar a culpa sempre 100% no técnico é simplista demais. É o mais do mesmo.
Para se recuperar
Diogo Olivier: Renato pisará no Mineirão em débito no Grêmio
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Diogo Olivier
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