Aplausos para o Brasil-Pel que, em vez de chorar as pitangas por não atender as exigências do Corpo de Bombeiros, acatou a interdição do Bento Freitas e foi à luta para se enquadrar, mesmo com dificuldades financeiras. O prêmio pelo esforço é o estádio liberado para quase cinco mil pessoas, mesmo em reforma.
Depois da tragédia da Boate Kiss, criou-se uma paranoia saudável por segurança máxima em eventos públicos no Rio Grande do Sul - se é que existe paranoia saudável. Bem, você entendeu. A legislação mais rigorosa e, portanto, mais restritiva, foi uma resposta ao clamor da sociedade gaúcha, ainda assombrada pela morte do futuro em Santa Maria, naquele inaceitável 27 de janeiro de 2013.
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O que pode ser mais legítimo do que a vontade popular, numa democracia? A discussão tem de ser como atender ao que determinam os bombeiros, sentando e conversando, e não abrandar exigências. Estas têm de ser pétreas. Nem que isso signifique parar o Gauchão. Os PPCIs do futebol são muito mais do que liberar ou não um estádio.
*ZHESPORTES
Opinião
Diogo Olivier: a saudável paranoia que pede por segurança nos estádios
Diogo Olivier
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