A eliminação precoce da Copa do Mundo diante da Croácia, nas quartas de final, certamente levará a mudanças no grupo da Seleção Brasileira. Jogadores veteranos como Daniel Alves, 39 anos, Thiago Silva, 38, e Éverton Ribeiro, 33, devem ter se despedido da equipe.
Por outro lado, jovens como Rodrygo e Gabriel Martinelli, 21, Vinícius Júnior e Antony, 22, terminam o Mundial em alta. Outros nomes como Richarlison, 25, e Marquinhos, 28, também deixam a competição como atletas importantes na sequência do Brasil, que não terá mais o técnico Tite à beira do campo.
Confira os jogadores que saem da Copa fortalecidos na Seleção
Antony, atacante
Muito provavelmente, se o Brasil tivesse avançado à semifinal, Antony teria se tornado titular. O garoto de 22 anos entrou bem na partida contra a Croácia e infernizou a vida dos defensores. Veloz, driblador e obediente taticamente, o atleta revelado pelo São Paulo foi recentemente vendido pelo Ajax, da Holanda, para o Manchester United, da Inglaterra, por 100 milhões de euros (cerca de R$ 550 milhões).
Canhoto que atua pela ponta-direita, ele soma três gols em 11 jogos na temporada e certamente fará parte do novo ciclo da Seleção.
Gabriel Martinelli, atacante
Surpresa na convocação de Tite para a Copa do Mundo, o garoto de 21 anos foi o mais novo da lista do Brasil no Mundial do Catar. Teve apenas os jogos contra Camarões e Coreia do Sul — este, por alguns minutos somente — para mostrar a que veio. E conseguiu se destacar positivamente.
Destemido, mostrou repertório de dribles, muita velocidade e arriscou finalizações perigosas quando esteve em campo. Destro, costuma atuar pela esquerda do ataque. É titular do Arsenal, líder do Campeonato Inglês, com cinco gols e duas assistências em 20 jogos na temporada.
Marquinhos, zagueiro
A atuação azarada na eliminação contra a Croácia não pode apagar o que fez de bom ao longo de todo o ciclo da Copa do Mundo e também pelo Paris Saint-Germain. Aos 28 anos, deverá ser mantido na equipe pela qualidade e também pela liderança. É provável que herde a braçadeira de capitão de Thiago Silva para ser uma das referências experientes para os jovens da Seleção.
Revelado pelo Corinthians, passou pela Roma e, desde a temporada 2013-2014, joga no PSG, onde é capitão do estrelado time francês. Esteve na seleção da Liga dos Campeões da Europa nas temporadas 2019–20 e 2020–21, além de ter sido indicado à Bola de Ouro em 2019, terminando como o 28º melhor jogador do mundo.
Richarlison, centroavante
Os gols durante a fase de grupos — incluindo a pintura contra a Sérvia no jogo de estreia — consagraram Richarlison como o camisa 9 da Seleção. Aos 25 anos, o "Pombo" ainda têm, ao menos, um Mundial para participar com a amarelinha. Ele já tem um título, a Copa América, em 2019, disputada justamente em território brasileiro.
Jogador do Tottenham, certamente é um forte nome para o próximo ciclo, seja quem for o próximo treinador. É titular da equipe inglesa, mesmo com um ataque recheado de craques, como Harry Kane e Son.
Rodrygo, atacante
O atleta do Real Madrid, de apenas 21 anos, precisará trabalhar o seu psicológico após o pênalti perdido na abertura das cobranças contra a Croácia. Apesar da falha, ele não pode ser apontado como um nome descartável para as próximas Copas.
Rodrygo é campeão da Champions League 2021/2022. Peça importante no time de Carlo Ancelotti, jogou seu primeiro Mundial muito cedo e levará bagagem para as próximas oportunidades com a camisa pentacampeã.
Vinícius Junior, atacante
Outro jogador que pertence ao clube mais vencedor da Europa, Vini Jr. também é peça fundamental, tanto de sua equipe como da Seleção. Aos 22 anos, divide o protagonismo da Seleção com o experiente Neymar, que deixou em dúvida a sua sequência para o próximo ciclo.
O atacante tem muitas Copas para "bailar" ainda. Vai continuar sendo chamado nas próximas convocações, independentemente de quem estiver à frente do comando brasileiro.
*Colaborou: Nikolas Mondadori