A festa para os campeões da Copa do Mundo terminou antes do previsto em Buenos Aires. O plano da Associação do Futebol Argentino (AFA), em parceria com as autoridades, não foi cumprido por falta de segurança. As ruas tomadas por 3 milhões de pessoas, segundo o ministro de Segurança da Província de Buenos Aires, Sergio Berni, e as constantes interrupções no caminho deixaram claro o perigo. Por enquanto, são contabilizados 18 feridos. E uma tentativa de "invasão" ao ônibus apressou o fim da cerimônia, que teve os atletas indo embora de helicóptero.
Esse estopim ocorreu quando o veículo passou sob um viaduto. Nele, vários torcedores abanaram e aplaudiram os jogadores. Mas dois exageraram e tentaram pular em cima do ônibus. Um deles até caiu na parte onde estavam os atletas. Mas o outro errou o cálculo, "quicou" na parte traseira e foi direto ao chão. Ele foi socorrido no local.
O sistema de saúde da capital informou 18 feridos, sendo que 16 deles foram levados aos hospitais. A maioria dos casos foi por quedas de lugares altos que os torcedores subiam para comemorar.
"Não nos deixam chegar para saudar as pessoas no Obelisco. Os mesmos órgãos de segurança que nos escoltavam não nos permitem avançar mais. Mil desculpas em nome de todos os jogadores campeões", escreveu o presidente da AFA, Chiqui Tapia, no Twitter. Ele fez um agradecimento a Berni, que, segundo ele, foi o único que acompanhou toda a carreata, em uma crítica velada ao presidente Alberto Fernández.
Os jogadores saíram do ônibus e subiram em helicópteros, que os levaram de volta à sede da AFA. De lá, cada um tomou seu destino. Messi e Di María, por exemplo, foram de avião a Rosario, e também foram para suas casas em helicópteros.