Esta quarta-feira, 18 de maio, marcou mais uma decisão histórica para igualdade de homens e mulheres no futebol. A Federação de Futebol dos Estados Unidos (US Soccer) anunciou o acordo que elimina a diferença de pagamentos entre as seleções que representam o país.
Com a decisão da entidade, os termos de novos acordos coletivos de trabalho, (CBAs) que vigorarão até 2028, alcançarão igualdade salarial – incluindo a equalização do prêmio em dinheiro da Copa do Mundo para as seleções principais femininas e masculinas.
— Este é um momento verdadeiramente histórico. Ao se tornar a primeira federação do mundo a resolver o enorme e irritante desafio de igualar o prêmio em dinheiro da Copa do Mundo da FIFA, a US Soccer e nossos jogadores mudaram o jogo para sempre aqui em casa, com a esperança de inspirar mudanças em todo o mundo — diz um trecho da carta publicada por Cindy Parlow Cone, presidente da Federação de Futebol dos EUA.
Além de igualar o prêmio em dinheiro, esses acordos incluem bônus baseados em desempenho e taxas de participação idênticas para todos os jogos e competições.
Em 2019, no tetracampeonato dos EUA na Copa do Mundo Feminina da França, o principal grito que vinha das arquibancadas e reforçado nas entrevistas das atletas era pela igualdade nos pagamentos.
Aqui no Brasil, em 2020, o ex-presidente da CBF Rogério Caboclo anunciou que as diárias entre homens e mulheres na seleção brasileira passariam a ser iguais entre homens e mulheres. As premiações, como no caso da Copa do Mundo, seriam igualmente parelhas de acordo com os valores distribuídos pela Fifa.