Frente a frente nesta sexta-feira (6), na Arena Kazan, estarão dois candidatos a craque da Copa da Rússia. De um lado, buscando o primeiro título mundial para a badalada — e por vezes contestada — geração belga, está Eden Hazard. O camisa 10 foi eleito pela Fifa o melhor jogador na partida contra o Japão — duelo que credenciou os diabos vermelhos para enfrentarem a Seleção Brasileira nas quartas de final do Mundial — e no confronto contra a Tunísia pela fase de grupos, quando fez dois gols.
Nas duas partidas, o jogador do Chelsea participou ativamente. Se contra os japoneses não fez gols, o meia acertou uma bola na trave e cruzou na cabeça de Fellaini no gol de empate dos belgas. Durante a Copa, ao ser perguntado sobre quem gostaria de enfrentar em uma eventual decisão, citou Brasil e França. E se não teve o pedido atendido, ao menos terá de bater os brasileiros nas quartas de final para, talvez, enfrentar a França na semi. Certo é que a partida contra o time de Neymar já é considerada uma das mais importantes da história da Bélgica. E, para Hazard, a reação contra o Japão, transformando uma derrota de 2 a 0 em vitória por 3 a 2, deu gás ao time.
A seleção com cinco títulos mundiais é regida por Neymar, estrela do Barcelona e do Paris Saint Germain. De jovem promessa a afirmação no Santos, onde venceu a Copa do Brasil de 2010 e a Libertadores de 2011, Neymar desembarcou em Barcelona em 2013. No mesmo ano, foi campeão da Copa das Confederações ao derrotar a Espanha por 3 a 0 no Maracanã. Aos poucos, foi se soltando e transformou-se, ao lado de Lionel Messi, o dono das ações ofensivas da equipe catalã.
Em solo espanhol, foi campeão nacional em 2015 e 2016 e da Liga dos Campeões de 2015 — além do título, ajudou a equipe com 10 gols na campanha, incluindo um na decisão contra a Juventus. Cansado de ser coadjuvante de Messi, o brasileiro buscou na França um clube para chamar de seu. Assinou com o PSG na transferência mais cara do futebol mundial. Na reta final de sua primeira temporada, fraturou o quinto metatarso do pé direito e assistiu aos jogos mais decisivos da equipe no departamento médico.
Na copa, tem dois gols, um marcado contra Costa Rica e outro no México, pelas oitavas de final, quando foi escolhido pela Fifa o melhor jogador da partida.