Se Portugal está na segunda fase da Copa do Mundo, deve muito – ou tudo – ao seu principal jogador. Afinal, foi ele quem anotou quatro dos cinco gols da pela seleção portuguesa na competição. Em sua quarta aparição no Mundial, Cristiano Ronaldo vai fazendo sua melhor campanha.
Logo no segundo dia de Copa, o craque presenteou o mundo com uma atuação histórica: marcou três gols diante da toda poderosa Espanha, livrou o time da derrota e garantiu um emocionante 3 a 3 ao anotar um golaço de falta no final do jogo.
Contra o Marrocos, quando Portugal pouco conseguiu criar e viu o adversário desperdiçar oportunidades claras, foi dele o único gol da partida. Gol, aliás, que garantiu a solitária vitória da equipe no torneio e, já na segunda rodada, dava ao ídolo português o status de um dos principais destaques em solo russo.
Na última rodada, enfrentou seu momento mais difícil até aqui. Além da atuação apagada, CR7 desperdiçou um pênalti e viu o Irã empatar e chegar bem próximo da virada nos minutos finais. Neste sábado, o jogador tem a chance de mostrar que deixou a desejar quando ainda era possível e agora, com seu já conhecido poder de concentração em momentos decisivos, está pronto para voltar a brilhar.
Revelado pelo Nacional de Montevidéu, Luis Suárez transferiu-se para o futebol holandês em 2006, com 19 anos. No entanto, seu nome só passou a aparecer para o mundo em 2010, na Copa da África do Sul. Mas não por ter balançado as redes três vezes, como o fez. Nas quartas de final, contra Gana, o atacante usou a mão para impedir um gol adversário no último minuto da prorrogação. Asamoah Gyan desperdiçou a cobrança, Uruguai se classificou nos pênaltis e Suárez transformou-se em herói nacional.
Nos gramados russos, Luisito voltou a mostrar que é um jogador decisivo. Foi autor do único gol da Celeste contra a Arábia Saudita, pela segunda rodada, e abriu o marcador na vitória por 3 a 0 contra os donos da casa.
Se em 2010 era coadjuvante de luxo de Diego Forlán e em 2014 foi suspenso por morder o zagueiro italiano Giorgio Chiellini, em 2018 busca mostrar que é capaz de conduzir o Uruguai a voos mais altos.