Inaugurado em 2014, quando recém havia acabado a Copa no Brasil, o Estádio Spartak é a concretização de 96 anos de espera do mais popular clube da Rússia. Nesta quarta-feira (27), a casa de Pedro Rocha, Fernando e Luiz Adriano recebe Brasil x Sérvia, às 21h (15h de Brasília).
O estádio começou a ser erguido em 2010 e custou cerca de US$ 415 milhões. Uma estátua de 24 metros do gladiador Spartacus (foto ao lado), símbolo do clube de origem trabalhadora, recepciona os torcedores na entrada. Dentro de campo, outra estátua, simboliza os fundadores do clube, os quatro irmãos Starostin.
A ideia inicial era fazer um estádio para 35 mil pessoas, mas a capacidade foi aumentada para 45 mil, visando à Copa do Mundo. O estádio está localizado na região noroeste de Moscou, a 14 quilômetros da região central. Pode parecer pouco, mas nos congestionamentos sem fim da capital russa, essa distância é muito considerável.
A região do estádio ainda é pouco habitada. Antes, o terreno abrigava um aeroclube. Mas já se percebe condomínios de prédios nas vizinhanças. Uma estação de metrô, a Spartak Metro, foi construída especialmente para levar e trazer os torcedores aos jogos. Está novinha em folha e deixa a cerca de 200 metros da entrada.
Os efeitos da casa nova já puderam ser percebidos dentro e fora de campo. Depois de 16 anos, o clube conquistou o Campeonato Russo outra vez.
Fora, um ano e meio antes da inauguração, o naming right (direitos de nome) do estádio foi vendido para o banco russo Otkritie. Há espaço para os torcedores populares e também para os VIPs. São 48 camarotes, em total de 5,4 mil assentos, restaurante classe A e sports bar. O estacionamento, em um edifício-garagem de cinco andares, oferece 7,5 mil lugares.
Ou seja, não será por falta de conforto que a Seleção Brasileira terá problemas contra a Sérvia.