Do aeroporto até as propagandas nas ruas, a Copa que começa na próxima semana é bem mais notada em Moscou. Mesmo que o povo russo esteja muito distante, por não ter no futebol nem de longe o seu esporte preferido, os estrangeiros que vieram trabalhar ou torcer tornam o Mundial mais presente. A imprensa também trata cada vez mais da competição. Não é o mesmo clima que o Brasil de 2014. Mas a Rússia já vive a Copa.
As restrições de Putin
Quem chega à Rússia, enfrenta menos dificuldades com a linguagem nos aeroportos. Há guichês de orientação para torcedores e pessoas que vêm para trabalhar.
Nas grandes avenidas e nas linhas de transporte público, no entanto, os problemas apresentados pelo alfabeto cirílico continuam. Poucas placas estão em inglês e andar por Moscou sem ajuda da internet no smartphone fica quase impossível.
Para completar, recentemente o presidente Vladimir Putin proibiu parte da operação do Uber e o aplicativo Telegram — semelhante ao Whatsapp e mais usado na Europa — de operar por aqui. Mais dificuldades para quem vem visitar.
Invasão hermana
A seleção comandada por Jorge Sampaoli e Messi desembarca em território russo no final de semana. Antes disso, vários torcedores argentinos aparecem em voos rumo ao país da Copa e nas ruas de Moscou.
A capital russa é emblemática para a Argentina. Aqui, eles vão ficar concentrados durante o Mundial e estreiam contra a Islândia no sábado dia 16. Talvez até por isso, muitos hinchas são percebidos.
Os argentinos estão em sétimo no ranking de compra de ingressos para a Copa. Levantamento divulgado pela FIFA nesta quinta-feira mostra que os russos lideram as compras, seguidos de norte-americanos e brasileiros. Um lote com mais de 100 mil tíquetes será vendido de última hora no site da entidade.