O elenco do São Paulo está de folga nesta segunda-feira, após empatar em 1 a 1 com o Avaí no último domingo em Florianópolis. Mas isso não quer dizer que a semana no clube se inicia sem movimento. Nesta segunda, o Conselho Deliberativo do clube se reunirá para debater temas importantes. A oposição tenta fazer pressão sobre a gestão do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva.
Na pauta da reunião extraordinária estão o momento atual do futebol, a multa rescisória que terá de ser paga a Rogério Ceni (R$ 5 milhões) e formação das novas diretorias executivas, com profissionais remunerados.
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A exposição quer explicações sobre o pagamento da multa a Rogério, que foi um pedido do próprio técnico quando assinou contrato. Questionam como estipular um valor tão alto para um treinador em início de carreira.
Nos bastidores, os conselheiros da oposição também se armam para questionar sobre a demissão do gerente de marketing Alan Cimerman. Ele é acusado de comandar um esquema de desvio de ingressos para shows do U2 no Morumbi, em outubro. Oposicionistas querem que haja responsabilidade pela contratação do profissional, que chegou ao clube em 2016 sob polêmica por dívidas contraídas em eventos da Copa do Mundo de 2014.
No campo, o time voltou à zona do rebaixamento com o empate, ocupando a 17ª colocação do Campeonato Brasileiro com 23 pontos. A situação deve aumentar ainda mais a pressão na reunião, com cobranças. E no próximo domingo haverá o clássico contra o Palmeiras no Allianz Parque, onde o São Paulo não tem se dado bem. Desde que o estádio foi reformado, foram quatro Choque-Reis, com 100% de aproveitamento dos donos da casa. O saldo impressiona: o Tricolor sofreu 12 gols e marcou apenas um nas quatro derrotas. O alerta está ligado.