O Grêmio contratou três jogadores para essa posição. Começou com Braian Rodríguez, indicação do Felipão. Não deu resultado, apesar das muitas oportunidades que recebeu. Depois, veio Vitinho, do Guarani de Palhoça, Santa Catarina. Resultado zero. Não satisfeita com isso, a direção continuou atrás de um jogador para a função. Encontrou Bobô, que é um pouco melhor do que os dois anteriores, mas ainda longe de ser um centroavante de muita qualidade.
Roger Machado resolveu embarcar nesta necessidade do centroavante "aipim". Bobô consegue dar uma resposta razoável, mas com ele acabou perdendo o "tique-taque" que fez do Grêmio um time com muita qualidade no jogo coletivo. Luan foi o centroavante. E nada de falso. Não foram poucos os momentos que ele entrou na área do adversário, tabelando e chutando. Marcou oito gols. Com Bobô em campo, ele some, e o Grêmio abre mão do seu melhor jogador. Resumo da história: centroavante é bom quando tem qualidade. Quando isso não aparece, acaba atrapalhando. Ou será que Bobô tem mais para mostrar?
Opinião
Pedro Ernesto: Roger embarcou nesta necessidade do centroavante "aipim"
Pedro Ernesto Denardin
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