Erros, batidas e apenas um ponto conquistado em uma temporada e meia na Fórmula 1. Esse é o legado que Logan Sargeant, dos Estados Unidos, deixará na principal categoria do automobilismo. Nesta terça-feira (27), a Williams anunciou que o estadunidense sairá antes mesmo do fim da temporada. O argentino Franco Colapinto correrá no seu lugar até o final de ano.
A Argentina voltará a ter um piloto na F1 após 23 anos, a partir do Grande Prêmio da Itália, que será disputado em Monza entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro. O último argentino na categoria foi Gastón Mazzacane, que correu em 2000 e 2001. Colapinto será o segundo piloto do seu país na equipe britânica, depois de seu compatriota Carlos Reutemann.
— É uma honra fazer minha estreia na Fórmula 1 com a Williams, é disso que os sonhos são feitos. O time tem uma história incrível e uma missão de voltar à frente, da qual mal posso esperar para fazer parte — afirmou o argentino de 21 anos.
O anunciou pegou muitos de surpresa. Não pelo fato de Sargeant ser trocado, visto que não vinha desempenhando bem dentro das pistas e dando muito prejuízo para a Williams por conta dos seus erros. O nome de Colapinto que foi surpreendente.
Para 2025, os pilotos da equipe britânica serão Alexander Albon e Carlos Sainz. Contudo, era esperado que alguém assumisse a vaga do estadunidense pelas próximas corridas. Mick Schumacher, Kimi Antonelli, Felipe Drugovich e Jack Doohan foram alguns dos nomes considerados.
Porém, por fazer parte da academia de pilotos da Williams, e estar desempenhando bem na Fórmula 2 em 2024, o argentino recebeu a oportunidade de demonstrar seu talento.
— Substituir um piloto no meio da temporada não é uma decisão que tomamos levianamente, mas acreditamos que isso dá à Williams a melhor chance de competir por pontos no restante da temporada. Acabamos de fazer uma grande atualização no carro e precisamos maximizar todas as oportunidades de pontuação. Também acreditamos em investir em nossos jovens pilotos e Franco está tendo uma oportunidade fantástica de demonstrar do que é capaz nas últimas nove etapas da temporada — explicou James Vowles, chefe da Williams.