O acidente na etapa anterior no Velopark cobrou mais um preço alto para o amazonense Antonio Pizzonia. O carro, envolvido em forte batida com o brasiliense Lucas Foresti, não pôde der recuperado nas oficinas da Equipe Prati-Donaduzzi em Petrópolis e um novo chassi já está em processo final de montagem para a rodada dupla da Stock Car no próximo dia 21, em Santa Cruz do Sul.
–O pessoal está fazendo hora extra para completar os serviços, mas esperamos terminar os trabalhos até domingo – explicou o diretor-técnico Rodolpho Mattheis.
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A vistoria realizada pelos técnicos da equipe ainda nos boxes do Velopark constatou a extensão dos danos irreversíveis no carro de Pizzonia.
– Alguns tubos podem ser repostos mesmo que seriamente danificados. Mas não é o que acontece quando uma batida dessas ocorre um pouco atrás do eixo traseiro. Por isso, não tivemos alternativa senão encomendar um novo chassi – continuou Mattheis.
Em uma temporada extremamente equilibrada, na qual as diferenças de tempo são contadas na casa dos centésimos de segundo, e a briga por uma vaga entre os seis pilotos com acesso à parte final do treino classificatório está cada vez mais acirrada, Pizzonia terá uma missão extremamente ingrata. Punido pelo episódio no Velopark, ele será obrigado a largar da última posição do grid na abertura da programação em Santa Cruz do Sul. O circuito, inaugurado em 2005 na região central do Estado, foi palco da primeira das duas vitórias que o ex-piloto da Fórmula-1 conquistou em 2014.
Com a primeira bateria comprometida, Mattheis reconhece que o foco da Equipe Prati-Donaduzzi em relação a Pizzonia será a segunda prova.
– Já temos uma estratégia bastante clara e estamos confiantes num ótimo resultado nessa corrida. Acho que dá para sonhar alto, quem sabe até chegando entre os três primeiros – disse.
Para Julio Campos, o companheiro de Pizzonia, a prioridade será mesmo a abertura da programação:
– As duas etapas iniciais mostraram que temos um carro competitivo. Vamos buscar o primeiro pódio para ele.