Novo diretor esportivo da Fórmula-1, Ross Brawn revelou que entre as mudanças que pretende implantar na categoria estão a redução da diferença de desempenho entre as equipes e o fim do DRS – asa móvel que facilita as ultrapassagens, implantada em 2011.
O multicampeão por Benetton, Ferrari e pela Brawn GP, sua própria escuderia, comparou a necessidade de equilibrar o grid com a ideia de que, na F-1, seja possível surgir um Leicester, em referência ao clube que surpreendeu os gigantes na temporada passada e venceu a Premier League.
Leia mais:
Felipe Massa: "Eu não teria voltado se não fosse para Williams"
Novo chefão da F-1, Chase Carey chama Bernie Ecclestone de ditador
Com Bottas na Mercedes e Massa de volta, veja como ficou o grid da F-1
– Conhecemos bem a analogia do Leicester. Seria o ideal para a F-1 ter uma boa equipe em um grande ano e com um grande piloto vencendo o campeonato. Mas isso, hoje, não é possível. No momento, temos apenas dois ou três times em condição de vencer – disse Brawen, em entrevista à BBC.
Sobre o DRS, Brawn defendeu que a F-1 seja mais natural e menos artificial. Segundo o dirigente, a ideia é introduzir soluções de forma gradual em um plano de três a cinco anos.
– A asa móvel é artificial e todos sabemos disso. Precisamos encontrar soluções mais puras. Podemos começar a estudar opções e talvez usá-las em 2018 ou 2019 – afirmou.